Saiba qual é a perspectiva para o mercado imobiliário em 2022 e como ele deve se comportar.
A pandemia é um assunto que já foi citado em vários conteúdos aqui em nosso blog, mas é difícil ficar sem falar sobre isso. Afinal, ela trouxe muitas implicações, tanto de saúde pública, com perdas irreversíveis, quanto também financeiras. Por isso, o mercado imobiliário 2022 é um tema que chama a atenção.
Afinal, depois de vários meses em que as famílias tiveram uma redução significativa em sua renda, era de se esperar que isso impactasse em seu comportamento de compra e também na prorrogação de potenciais investimentos, principalmente aqueles de maior valor agregado, como de um imóvel.
Para tirar suas dúvidas, nós preparamos um conteúdo especial trazendo alguns números do ano de 2021 – que foram até positivos, diga-se de passagem – e, depois, uma perspectiva do que deve acontecer em 2022. Nos acompanhe na leitura.
Mercado imobiliário em 2021: o que aconteceu?
Antes de falar sobre 2022, cabe comentar o que aconteceu com o mercado imobiliário em 2021, ano que também ficou muito marcado pela pandemia e seus desdobramentos, mas já com um sentimento de maior otimismo do que em 2020.
Um conteúdo da CNN Brasil traz uma estatística da Ademi, a qual diz que a projeção era de um crescimento de mais de 12% no Brasil em 2021 na comparação com 2020, percentual bastante significativo, mas que também indica como 2020 foi um ano que realmente foi muito impactado pela pandemia.
O mesmo conteúdo traz outra estimativa da Ademi em relação ao Valor Geral de Vendas (VGV), que deveria fechar em cerca de R$ 99 bilhões em 2021 no país, o que equivale a R$ 271,2 milhões por dia, R$ 11,3 milhões por hora e R$ 188 mil por minuto. Para fins de comparação, o VGV de 2020 foi de R$ 88 bilhões.
Porém, no final das contas, os números foram razoavelmente menores. Dados da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) estimam que a expansão tenha sido de 7,6% no ano de 2021, o que ainda é bem positivo.
Mesmo que a situação tenha sido melhor no ano de 2021 do que em 2020, a pandemia ainda trazia grandes impactos a toda a sociedade, o que pode trazer algumas dúvidas em relação ao que pode ter acontecido para a obtenção de resultados imobiliários tão positivos.
O mesmo conteúdo da CNN Brasil que comentamos anteriormente traz uma citação de Cláudio Hermolin, presidente da Ademi-Rio e do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon-Rio), listando três motivos que proporcionaram tal avanço. São eles:
- Baixa no crédito imobiliário. Mesmo com um aumento na taxa Selic no final do ano, o crédito imobiliário continuou baixo, o que facilitou sua contratação com melhores taxas de juros.
- Maioria dos canteiros de obra continuaram funcionando. Mesmo com a pandemia, 85% dos canteiros de obra mantiveram sua atividade no país, o que permitiu o avanço das obras e, consequentemente, uma maior oferta de imóveis.
- Requalificação de moradias. Em suma, vivendo em uma crise sanitária, as pessoas tiveram que ficar mais tempo em suas casas. Isso fez com que o lar ganhasse um valor ainda maior, o que, por sua vez, também valorizou o mercado imobiliário.
Outro número interessante destacado no conteúdo diz respeito à divulgação da Sondagem Indústria da Construção, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com apoio da CBIC.
De acordo com tais dados, o setor da construção deveria registrar o maior crescimento nos últimos 10 anos, tendo em vista que a expectativa era de um aumento de 5% no PIB (Produto Interno Bruto) do setor.
Por fim, cabe destacar também o nível de atividade na Indústria da Construção. De acordo com a Sondagem Indústria da Construção de Dezembro/21, o número ficou em 48,2, demonstrando uma queda na atividade quando comparado a novembro/21, mas ainda assim sendo o melhor resultado para o mês desde 2010.
E o mercado imobiliário para 2022, como deve se comportar?
Depois deste panorama sobre o mercado imobiliário em 2021, temos mais embasamento para avançar para uma análise assertiva sobre o que deve acontecer em 2022.
A CBIC projeta um crescimento de 2% para o setor da construção civil, desde que a economia brasileira apresente um crescimento de 0,5% a 1% em 2022.
O crescimento é menor que o do ano passado devido à elevação das taxas de juros dos financiamentos, ao baixo poder de compra da população em decorrência da inflação e também pela incerteza que ainda paira sobre o mercado de trabalho.
Um conteúdo do site A Gazeta, de Juarez Gustavo Soares, empresário do setor imobiliário e membro do Conselho Superior da Ademi-ES, traz algumas observações bastante relevantes para o ano de 2022 e como isso pode impactar em quem deseja fazer alguma transação imobiliária neste ano. Confira alguns pontos:
- Comprar imóveis é seguro. Nós já comentamos várias vezes por aqui que um terreno é um ótimo investimento a longo prazo, e a pandemia só comprovou essa solidez do mercado imobiliário. Quando existe alguma incerteza econômica, é comum que os imóveis surjam entre os investimentos mais seguros, exatamente o que vem acontecendo.
- Imóveis lançados de acordo com as demandas do público. Muitos dos últimos lançamentos imobiliários estão sendo criados de acordo com o que o público atualmente deseja em termos de infraestrutura, disposição de cômodos e afins. Isso acontece pelo fato de que as construtoras e empreiteiras ficam atentas a tais demandas para serem mais assertivas em seus negócios.
- Preço dos imóveis não deve cair. Os custos não costumam ser repassados tão rapidamente na construção civil, mas isso deve acontecer de maneira controlada. Logo, a expectativa é de que os preços não caiam neste ano.
- Crescimento moderado em 2022. Prevê-se que o crescimento da construção civil seja de 2% em 2022 contra 7,6% em 2021. Logo, o aumento deve se manter, mas em menor velocidade.
- Competitividade dos agentes financeiros. Mesmo com um aumento das taxas de juros, as instituições financeiras seguem competitivas em suas ofertas, o que indica que não deve haver falta de crédito para financiamento.
Em suma, o ano de 2021 foi muito positivo, mas talvez um ponto fora da curva, já que o ano anterior ficou aquém do esperado devido à pandemia, o que acentua a diferença percentual. A ascensão deve se manter em 2022, mas em ritmo menos desacelerado.
Dada toda a segurança trazida por este segmento, investir nele é uma boa pedida para quem quer evitar riscos. Depois de entender como deve se comportar o mercado imobiliário 2022, aproveite a oportunidade e conheça a AGN, sua imobiliária em Sinop, com ótimos terrenos em uma cidade em franca ascensão!